Não podemos precisar de fato quando tudo começou, mas começou muito, mas muito tempo atrás. Mesmo antes da Medicina Tradicional Chinesa. Mas vamos começar por aqui, há 1000 anos A. C. a observação dos olhos já era usada como apoio na MTC onde se observava através de sinais alterações funcionais nos órgãos.
Hipócrates e Filostratus, 3 séculos A.C., já afirmavam que era possível reconhecer o caráter de uma pessoa através dos seus olhos.
Nos trabalhos de Paracelso já se encontrava algo sobre esse tema.
Através dessa cronologia chegamos ao ano de 1670 quando Phillipus Meyens faz referência à ciência de diagnóstico através dos olhos, em seu livro “Chiromantia Médica e Fisionomia Médica”.
Johann Sigismund Elsholtz (26 de agosto de 1623 - 28 de fevereiro de 1688) um naturalista alemão que estudou nas universidades de Wittenberg , Königsberg e Pádua , recebeu seu doutorado em 1653 e foi nomeado botânico, alquimista e médico pelo eleitor Friedrich Wilhelm de Brandemburgo. Publicou em 1654 “Antropometria”, um estudo inicial da antropometria e que foi escrito para estudantes de medicina e fisiognomia. Examina a relação percebida entre as proporções do corpo humano e a incidência da doença. Foi também um pesquisador da íris.
No ano de 1786, foi editado um trabalho de Cristian Haertls, com o título: “De óculo et signo” (Os olhos e seus sinais).
Mas o primeiro uso da palavra Augendiagnostik ("diagnóstico do olho"), é atribuído a Ignatz von Péczely (26 de janeiro de 1826 - 14 de julho de 1911), que foi um cientista húngaro, médico, homeopata, considerado o pai da iridologia.
Como médico observou haver uma relação entre os órgãos do corpo humano e a íris e elaborou um mapa da íris com as representações topográficas destes mesmos órgãos. Publicou, no ano de 1881, “Discoveries in the Field of Natural Science and Medicine: Instruction in the Study of Diagnoses from the Eye”. Em 1886, Péczely publicou um mapa in Die Homeopatische Monats Blatter.
Na mesma época, sem mesmo conhecer Péczely, um pastor homeopata de nome Nils Liljquist, da Suécia, publicou um trabalho independente sobre o assunto, designado “On Degendiagnoses”, que em inglês, recebeu o título de” Diagnose from the Eye”, onde incluía um mapa com desenhos coloridos, e em preto e branco. Liljquist relatava que a íris era formada por inúmeras fibras nervosas, hoje comprovadas, que recebem as informações de todo o sistema nervoso, proveniente do restante do organismo, o que fazia do olho o Espelho da Alma, e a Janela do Corpo, por onde pode se “ver” a constituição do indivíduo.
Outros se seguiriam, como o pastor Felke, que abandonou o seu sacerdócio em 1912, para se dedicar ao tratamento de doentes. Foi um dos maiores terapeutas da sua época e a sua reputação como iridologista ultrapassou as fronteiras da Alemanha, a sua pátria. A base do trabalho de Felke assenta na crença de que a íris dita a prescrição.
Magdalene Madaus (1857-1925) contribuiu grandemente em prol dessa ciência percebendo o elemento constitucional na coloração da íris.
Alfred Maubach (1893-1954), desenvolveu a fotografia geral da íris. Ele foi um dos primeiros iridologistas a utilizar um microscópio para a córnea, e escreveu, em 1952, “Aspectos Constituintes do Diagnóstico Ocular” e tornou-se o co-fundador do Círculo internacional de Pesquisa do Diagnóstico Ocular.
Rudolf Schnabel (1882-1952), o grande diagnosticador pela íris, contribuiu grandemente para o progresso da iridologia. Embora inicialmente formado como professor, ele não podia ignorar a força da medicina natural. Aos 22 anos de idade, curou uma criança incapacitada de andar. Em 1915, escreveu o artigo “Os Olhos como Espelho da Saúde”, que teve como consequência a sua expulsão da Universidade. Foi, então, para Munique onde fundou um laboratório de Ciências Auxiliares Aplicadas de Diagnósticos e Fisiologia Oftalmológica. O seu sucesso implementou-se e granjeou-lhe fama universal, assim, como vários graus médicos honorários. Escreveu vários livros, incluindo “Sintomas do Olho Externo em Doenças do Organismo”.
Em 1904, o Dr. Henry Lahn, (Lane), USA, escreve “Iridology the Diagnoses from the Eye”.
Em 1905, o Dr. Peter Thiel, Alemanha, escreve o “The Diagnoses of Disiose, by Observation of the Eye”.
O Dr. John Raymond Christopher (1909-1983), fundou a School of Natural Healing, Utah, USA, professor de Iridologia, Herbalismo e Naturopatia e Técnicas Naturais de Cura.
Em 1918, o Dr. Collins traduziu para o inglês o livro do Dr. Thiel.
Em 1919, o Dr. J. Kritzer, USA, publicou “Íris Diagnoses”.
Em 1922, o Dr. Henry Lindlahr, USA, publicou o vol. IV, “Natural Therapeutics”, “IrisDiagnoses”, also “Irisdiagnoses”. Neste mesmo ano, o Dr. John Arnold, funda, na Austrália, o World Iridology Fellowship.
Em 1952, o Dr. Bernard Jensen, USA, escreve o livro “Science and Practice ofIridology”, vol. I.
Dr. Leon de Vannier famoso e importante homeopata publica “Lê Diagnostic Dês Maladies Par Lês Yeux”, em 1957, em Paris.
Em 1965, Josef Deck, Alemanha, escreve “Grundlagen der Irisdiagnostik”.
Um dos maiores iridologistas europeus foi o Dr. Joseph Deck, biólogo, e depois médico. Sua obra é muito considerada em vários países pelo mundo.
Theodor Kriege de Osnabruck, em 1969, Alemanha, amigo e colega do Dr. Jensen, participou da Confraria Mundial de Iridologia. Também, autor do livro “Fundamental Basis of Irisdiagnosis” o qual foi traduzido para o inglês por A. W. Priest. Seu propósito em haver escrito este livro foi para fornecer ao principiante sério, os conceitos básicos para assimilar melhor as matérias mais extensivas das obras dos Drs. Schnabel, Angerer, Deck, Hense, Jensen e Maubach.
Um dos iridologistas mais destacados do século passado foi o Dr Vicente Lino Ferrándiz, formou-se em medicina oficial e naturopatia, em Barcelona na Espanha. Sua obra monumental foi intitulada “Irisdiagnosis” e, publicada na Espanha, no ano 1970. O Dr. Ferrándiz afirmava que a grande vantagem da iridologia para os médicos é sua confiabilidade como um indicador dos estágios iniciais da doença, assim, permitindo salvar muitas vidas.
Em 1972, o Dr. Adrian Vander, Barcelona publica “Diagnostico por el Íris”.
Em 1976, La Dean Griffin, USA, publica “Eyes – Windows of Body and Soul”, praticante, professor de irisdiagnose, herbalismo e dieta alimentar.
Em 1978, Gilbert Jausas, Espanha, publica “La Iridologia Renovada”.
Em 1984, Josef Rech publicou o livro “Refferentation of Iris Nice king”.
Em 1984, Denny Johnson, USA, publicou o livro: ”The Eye Reveals”.
Em 1985, o Dr. Victor Davidson publica em Madrid, “Diagnostico por el Iris”.
Anton Markgraf, Alemanha, publica “Die Genetischen Informationem in de Visuelen Diagnostik”, em 1988.
Em 1989, Farida Sharan, publicou o livro, “Iridology a Complete Guide to the Diagnosingthrought the Iris and Related Forms of Treatment”.
Em 1990, Alfredo Tortie e Enzo Di Spazio publicam, na Itália, “II Terreno Diastéstico in Iridologia”.
Em 1980 Daniele Lo Rito se formou em Medicina e Cirurgia em Pádua, com uma tese de acupuntura relacionada à otorrinolaringologia. Ele se especializou em Otorrinolaringologia (1983) na Universidade de Verona. com uma tese sobre o uso de ascorbato de potássio no câncer de ORL.
Dr. Daniele Lo Rito faz parte do rol dos grandes iridologistas. Nesse campo forneceu:
a-o método de risco, tempo(Cronorichio) relacionado com o tempo e o trauma sofrido durante a vida, como ler os eventos na íris;
b-Espniaço do método, como ler as áreas relacionadas do corpo para a coluna vertebral.
c-Iridologia Multidimensional, como podemos ler a informação multidimensional através da íris.
Em 1993, Daniele Lo Rito, Itália, publica “IL Cronorichio, Nuove Acquisiozine in Iridologia”.
Flávio Gazzola publica, em 1994, o livro “Curso de Iridologia em Barcelona”, Espanha.
Serge Jurasunas publica “Iridologia – Um Diagnóstico Natural em Lisboa”, Portugal, em 1995.
No Chile tivemos Lezaeta Acharán, que escreveu o livro intitulado a “Iridologia, a Íris Revela sua Saúde”.
Aqui no Brasil também temos grandes nomes como o do professor Todorovic, que deixou o seu legado através do seu livro “A MáquinaHumana e o Naturalismo”.
Dr. Celso Fernandes Batello, homeopata, iridologista, presidente da Associação Médica Brasileira de Iridologia e da associação Mundial de Iridologista e Dr. Márcio Bontempo são autores de livros muito importantes sobre o tema.
O Dr. Márcio Bontempo, médico sanitarista, escreveu o livro “As Bases Fundamentais do IridoDiagnóstico”, em 1981.
Em 1986, Batello publica artigo sobre Iridologia na Revista de Homeopatia, que é indexada internacionalmente, fato este que aumenta a sua credibilidade a nível mundial.
Celso Batello escreveu em 1988, Iridologia – “O que os Olhos Podem Revelar”. Em 1996, com a colaboração de vários autores, Ricardo Ghellman, Regina Valverde, Jorge Meneghello, Wu Tou Kwang, Nicole Christine Wender, Célia Mara Melo Garcia, Murilise Rossato Albuquerque Coelho, Antonio Evangelista Bueno e Valter de Oliveira Filho, organizou o livro “Iridologia Total”, uma abordagem multidisciplinar. Em 1997, juntamente com Clay
Pareschi elaborou o primeiro mapa, genuinamente, brasileiro de Irisdiagnose.
Outra iridologista que deixou uma obra escrita é a Dr.ª Liane Beringhs, intitulada “Via Saudável”, em 1991.
Em 1996, Gilnei Belíssimo lança o seu Mapa Nutricional em Iridologia.
Em 1996, foi criado o 1º Curso de Pós-Graduação em Iridologia-IrisDiagnose no Brasil e, talvez, um dos pioneiros do mundo, realizado pelo IBEHE, tendo como coordenador Celso Batello.
Em 1996, Celso Batello e Artenio Olívio Richter publicaram, separadamente, artigos sobre Iridologia na Revista de Oxidologia, que é, também, indexada internacionalmente.
Em 1998, Celso Battello participa de Mesa Redonda falando sobre Iridologia no IX Congresso Internacional de Oxidologia e Medicina Ortomolecular, inserindo a IrisDiagnose em tão importante evento.
A Dr.ª Regina Valverde em parceria com Áureo Augusto contribuiu com a obra Iridologia e Florais de Bach, e posteriormente, a autora, com o livro “Os olhos dos Deuses”, em 1998.
O Prof. Gauer, iridologista e cientista, escreveu e inovou a Iridologia com seu livro “Através da Iridossomatologia”, em 1996.
Temos ainda Dr. Gurudev Sing Khalsa, pioneiro na prática e divulgação da IrisDiagnose no Brasil, bem como, do Prof. Adalton Vilhena Stracci.
Temos ainda no Brasil o Professor Edomar Cunha formado em nutrição, Iridologia, Iridologia comportamental, Iridologia Holística, Iridologia Quântica, Iridologia moderna. Palestrante sobre saúde e qualidade de vida no Brasil e exterior; Professor de Iridologia clínica e comportamental e Naturopatia;
Destaco também Dr. Clodoaldo Pacheco, sócio Fundador e professor titular do Centro Havid. Escritor, professor, filósofo, doutor em Naturopatia com especialização em Iridologia Clássica Européia, Terapeuta Floral, Master em P.N.L., Coaching Pessoal e Empresarial (treinador com conhecimento em comportamento humano). Pesquisador e Estudioso também da ciência e da arte da Fisiognomonia.
Autor de 11 livros, sendo 07 deles na área técnica da Microsemiótica Irídea e os outros 4 na área de auto-conhecimento e comunicação, teve também alguns trabalhos e artigos científicos publicados.
Dr. Clodoaldo Pacheco teve a oportunidade de estudar 4 anos na Itália e trabalhar por um período com grandes nomes da iridologia mundial.
Idealizou, criou e desenvolveu o software Profissional Íris Make que tem sua validação comprovada por intermédio de vários anos de acompanhamentos com a irisdiagnose no Brasil e Exterior, foi utilizado dentro da Universidade Jeann Moneett (Bélgica-Bruxelas) onde teve sua formação, conquistando o título de Doutorado em Naturopatia.
Dando seguimento a suas pesquisas, criou o método " AgeGate - Terapia Portal do Tempo", utilizando-se dos recursos oferecidos pelo Cronorischio e Eneagrama.
Para facilitar a utilização do seu método Terapia Portal do Tempo desenvolveu o software "Íris Way" que revela através da íris o caminho para evolução e crescimento pessoal e profissional.
Trouxe para o Brasil uma terapia já utilizada pelos Naturopatas europeus a mais de 20 anos "Terapia Flor de Íris". As essências Florais Flor de Íris foram elaboradas e desenvolvidas especialmente para a área da Microsemiótica Iridea, na Europa são conhecidas como o remédio da Íris.
Não posso deixar de acrescentar aqui o brilhante Dr. John Andrews, na Inglaterra, considerado o pai da iridologia moderna.
Nem todos que se dedicaram e se dedicam a pesquisa, divulgação e ensino da iridologia foram aqui mencionados. Existem muitos mais, de grande valor que impulsionam e enriquecem essa ciência mais e mais.
Janice Stamm
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