A palavra oligoelemento, surgiu da composição "oligo" do grego que significa pouco - vestígios, traços, mais a palavra “elementum” que vem do latim. Os oligoelementos são substâncias de origem mineral, mais conhecidos como biocatalizadores.
Por muitos anos, os oligoelementos detectados no organismo foram considerados impurezas e suas atividades ignoradas. O progresso científico, contudo, tem demonstrado que vida e saúde são equilíbrios frágeis e dependem também de uma grande variedade de oligoelementos.
Esses metais presentes no organismo em doses ínfimas catalisam reações enzimáticas nas células. Eles são necessários para o equilíbrio biológico, assegurando a normalização das trocas metabólicas. Sua carência provoca anomalias estruturais e fisiológicas.
Podemos dizer que os oligoelementos são como a centelha que faz detonar grandes explosões, e essas centelhas é que são usadas na oligoterapia.
Alguns sintomas como problemas no sono, alterações de humor, intestino preguiçoso e cansaço constante podem representar ausência de minerais no organismo. Essas substâncias são essenciais para o funcionamento do corpo e quando estão em falta precisam ser repostas.
Os oligoelementos são alguns elementos químicos necessários para o nosso corpo. Precisamos em pequenas quantidades, menos de 100 mg por dia, mas são primordiais para o funcionamento do nosso organismo. Em muitos casos não conseguimos sintetizar estas substâncias no nosso organismo, por isso é importante buscá-las na alimentação. E quando não conseguimos por meio da alimentação podemos recorrer também à Oligoterapia para estabelecer o equilíbrio das funções orgânicas.
A administração de oligoelementos em doses ínfimas estimulam os receptores bucais que, por estímulos magnetoelétricos, fazem as membranas celulares se tornarem biorreceptivas aos elementos fornecidos, tornando a nutrição celular mais perto do ideal, permitindo assim o equilíbrio biológico.
Exemplo da importância de alguns minerais:
Manganês (Mn): É o oligoelemento que trata essencialmente as alergias por ser, como o enxofre, um dessensibilizador universal. Trata a fundo os alérgicos artríticos, sendo particularmente ativo nas autointoxicações e indicado nos casos de asma, erupções, nevralgias e enxaquecas.
O Magnésio (Mg): Intervém na maior parte das nossas funções fisiológicas, mais particularmente nas perturbações funcionais do intestino. Associado ao potássio, é indicado em certas dores reumáticas, principalmente do tipo nevrite. É antissenescente. Tem efeitos de regulador térmico e sedativo em espasmofilia.
O Selênio (Se): Poderoso antioxidante anticâncer, um reforço para o sistema imunológico sob o seu efeito: o volume da urina aumenta (como com o potássio), a eliminação das taxas de ácido úrico e dos corpos xantúricos é superior a normal. As suas indicações são contra a uricemia, afecções das vias respiratórias aéreas ou profundas (com Mn-Cu), impotência, frigidez e esterilidade (com o Zn-Cu).
Zinco-cobre (Zn-Cu): Influencia a síndrome de desadaptação nas suas manifestações de disfunção hipofisária e genital. É indicada em casos de acne, queda de cabelo, frigidez e impotência sexual e distúrbios de puberdade.
Além dos descritos acima temos outros como: Cobalto (Co), Cálcio (Ca), Cobre (Cu), Cromo (Cr), Fósforo (P) e muitos mais.
No âmbito da ciência iridológica, o papel da orla pupilar interna é ligada ao seu preciso e profundo significado de representação das primitivas forças e reservas energéticas de cada indivíduo. A Orla Pupilar Interna(OPI) é o prolongamento anterior da estrutura retínica e mostra-se como um anel acidentado composto de melanina sobre a borda da pupila. Além das indicações clínicas (características intelectuais, psicológicas e físicas) a OPI apresenta-se área de referência para a medicina tradicional chinesa (MTC), oligoterapia e homeopatia.
A OPI é uma camada que se dobra sobre a beirada da pupila depois de revestir o fundo do olho ou retina. Os iridólogos europeus a chamavam de anel neurastênico. É um indicador da condição do sistema nervoso central, pois suas células de pigmentação posterior são formadas basicamente pelo tecido nervoso. O iridologista, com aparelhagem própria, é capaz de observar o tipo de OPI que a pessoa apresenta, e a partir da espessura dessa OPI é possível saber qual o oligoelemento que esse organismo mais necessita, possibilitando assim uma abordagem tanto preventiva como curativa.
Janice Stamm
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