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domingo, 25 de março de 2018

Má digestão, hipocloridria revelados pelo exame da íris




Uma boa digestão é um ponto essencial para se ter uma boa saúde. 

O suco gástrico é importantíssimo para a nossa digestão, não só ele, mas também o suco pancreático. 

Falarei aqui somente do suco gástrico, pois sua falta é responsável por vários problemas digestivos. 
Muitas pessoas sentem azia, queimação ou dor no estômago achando que tem muita acidez, mas na maioria das vezes é justamente o contrário. Muitas vezes por acharem ser um problema de excesso de acidez vão atrás de antiácidos, aumentando ainda mais o problema porque a hipocloridria nada mais é do que o suco gástrico em quantidade baixa. Este quadro é grandemente agravado pelo abuso dos órgãos digestivos através da ingestão de álcool, fumo, café e cafeinados, excessos alimentares, excesso de proteínas, principalmente as de origem animal, como no caso das carnes. Na verdade, todos estes fatores a princípio, provocam um excesso de ácido e por consequência, ao longo dos anos, levam a um esgotamento das glândulas secretoras, com a consequente diminuição dos ácidos e a hipocloridria. Quando estamos com hipocloridria podemos apresentar sinais como: azia, arrotos ou gases logo após refeição; sensação de empanturramento, dores de cabeça, mas pior do que a má digestão pela diminuição do ácido clorídrico é o efeito da má absorção de muitos nutrientes, trazendo consequências muito ruins para todo o organismo. As proteínas não serão bem digeridas, dificultando o processo digestivo, sobrecarregando o pâncreas e prejudicando também a absorção de aminoácidos. A baixa produção de ácido clorídrico afeta a absorção de cálcio, tão importante para o nosso organismo. Também interfere na absorção de magnésio, zinco, ferro, cobalto, vitamina B12 e por aí vai. 

Algumas doenças que estão mais associadas à hipocloridria são: Addinson, asma, anemia perniciosa, artrite reumatoide, doença autoimune crônica, doença celíaca, dermatite herpetiforme, diabetes, doenças da vesícula, eczema, osteoporose, entre outras. 

A necessidade do ácido clorídrico para elaborar a assimilação e a absorção de nutrientes é de fundamental importância para o organismo. A gastrite, por exemplo, age em caráter autossômico, recessivo e dominante, portanto cerca de 98% da população do mundo têm gastrite. E a gastrite é hipoclorídrica, portanto a necessidade do ácido clorídrico para elaborar a assimilação e a absorção é de fundamental importância para o organismo. Ou seja, a falta de ácido clorídrico em seu estômago causa queimação. Outro exemplo, o beribéri que é uma doença provocada pela falta de vitamina B1(tiamina) no organismo, causa de alterações nervosas, cerebrais e cardíacas. A vitamina B1 exerce importantes funções no organismo, ajudando especialmente na degradação da glicose e na estruturação da bainha dos nervos. O bom funcionamento do cérebro, o relaxamento do sistema nervoso e o fortalecimento do músculo do coração dependem de um adequado suprimento da vitamina B1. Geralmente pessoas que tem essa doença desde a infância apresentavam deficiência na produção de ácido clorídrico, são quase aclorídricos, ou se não, hipoclorídricos. Daí as arritmias, as taquicardias, os tremores, depressões, atetoses, todas essas patologias relacionadas à má absorção do complexo B e os minerais cálcio, magnésio, entre outros, que tem necessidade de um pH no mínimo um pouco ácido para ser absorvido. 

É possível ver claramente se uma pessoa tem pouca produção de ácido clorídrico através da análise microscópica da íris, exame não invasivo e de baixo custo e assim partir para a recomendação terapêutica apropriada para o caso. 

Janice Stamm



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