Segundo C. G. Jung, um
funcionamento inadequado da psique pode causar tremendos prejuízos ao corpo, da
mesma forma que, inversamente, um sofrimento corporal pode afetar a psique;
pois a psique e o corpo não estão separados, mas são animados por uma mesma
vida. Assim sendo, é rara a doença corporal que não revele complicações
psíquicas, mesmo quando não seja psiquicamente causada.
A Iridologia, através da análise
da íris, nos traz um método para a compreensão e estudo do ser humano, seja em
seu aspecto físico, ou psicológico. Inúmeras pesquisas já foram realizadas e,
especificamente no campo psicológico, contamos com o método Rayid, criado por
Denny Johnson, que mostra haver uma determinação psíquica demonstrável na íris.
Denny Johnson fundou a Unitree
Foundation (que forma professores no método Rayid) e o Global Gratitude
(movimento que harmoniza famílias no mundo inteiro). Ministra cursos e
seminários ao redor do mundo em países como Austrália, Espanha, Alemanha,
Brasil e Suécia. Na Universidade de Estocolmo, Suécia, as suas pesquisas vêm
sendo estudadas e comprovadas através de testes psicológicos que integram novos
modelos da ciência
No método Rayid, “Ray”, significa
“raio”. Podemos definir como raio a menor partícula emitida por uma fonte de
luz. “Id” deve ser entendido como um conjunto de forças energéticas, instintos
primários e necessidades, dominadas pelo princípio do prazer, ou seja, o “inconsciente”
preconizado por Freud. Portanto, Rayid poderia ser definido como um raio de luz
a partir do inconsciente.
Na íris encontra-se registrada
toda a história da vida da pessoa.
O método é simples e baseado,
logicamente, nos sinais iridológicos.
Na sua essência, esse método
procura determinar a personalidade e atitudes de uma pessoa como, por exemplo,
se ela é introvertida ou extrovertida, se mais emocional ou racional e, ainda,
usando de “simbologia”, se um determinado sinal numa determinada área da íris
que representa um determinado órgão leva a pessoa a ter uma determinada
atitude. Através do método Rayid descobrimos que “o olho também é um holograma.
É um holograma que revela mais do que apenas o físico. Ele expressa com
precisão a totalidade de nossos pensamentos, emoções e capacidades.” (JOHNSON,
1992).
Então, no método Rayid temos a
extroversão que é o movimento para fora da vitalidade emocional e física, e
introversão que é o movimento da vitalidade emocional e física voltado para
dentro. Sobre esses fluxos energéticos básicos tem-se os 4 padrões de
personalidades que são: o padrão joia, o padrão flor, o padrão corrente, e,
finalmente, o padrão agitador.
Podemos falar que:
O padrão joia reage aos demais
com análise, pensamento e palavras; focaliza na concentração e formação. Tem
dificuldade de expressão emocional.
O padrão flor reage à vida com os
sentimentos e a comunicação visual; é mais desatento, dispersivo. Tem
dificuldade em focar.
O padrão corrente fisicamente
sensível e reage ativamente aos outros com gestos delicados; é mais inseguro,
indeciso, tem facilidade para aquietar o corpo.
O padrão agitador intensamente
entusiasta, em geral dedicado a uma causa ou a um objetivo. Alterna energias,
tem mais problemas relacionados ao estresse.
Claro que esses são tipos puros,
a partir deles temos os subtipos como por exemplo, corrente/joia, flor/corrente,
joia/flor e por aí vai.
Para concluir esse breve artigo,
nas palavras de Celso Battello “o método Rayid é um verdadeiro resgate do
conhecimento do ser vivente, começando pelo espírito, corpo e alma, consubstanciados
na íris.”
Janice Stamm